Faial acolhe a primeira edição açoriana do concurso internacional “3 Minutos de Tese”
O Teatro Faialense foi palco, no passado dia 19 de maio, da primeira edição nos Açores do concurso internacional “3 Minutos de Tese” (3MT), uma iniciativa académica de comunicação científica destinada a estudantes de doutoramento.
Esta estreia teve lugar na Ilha do Faial e marcou um importante passo na valorização da divulgação científica e na proximidade entre investigação e sociedade.
O formato do concurso, desenvolvido e patenteado pela Universidade de Queensland (UQ), na Austrália, desafia os participantes a apresentar o seu projeto de doutoramento de forma clara, concisa e envolvente, num máximo de três minutos e recorrendo apenas a um diapositivo. O objetivo é tornar o conhecimento científico mais próximo de públicos não especializados.
Nesta edição inaugural açoriana, os seis participantes previamente selecionados subiram ao palco do Teatro Faialense perante um júri e uma plateia atenta e recetiva. O primeiro lugar foi atribuído a Sébastien Lhoumeau (FCAA-UAc e GBA cE3c), seguindo-se Myriam Lebon (FCT - UAc), em segundo lugar, e Osman Crespo Neto (FCT - UAc) em terceiro. Os restantes participantes – Rui Silva (FCT - UAc), Mariana Silva (FCT - UAc) e Tiago Costa (FEG UAc) – foram igualmente reconhecidos pelo mérito e pela qualidade das suas apresentações.
A organização do evento esteve a cargo da investigadora Inês Martins, do Instituto Okeanos, cuja iniciativa e dedicação foram fundamentais para trazer este formato de competição académica aos Açores pela primeira vez. O sucesso da iniciativa contou ainda com o apoio do Município da Horta, da empresa municipal UrbHorta e do Observatório do Mar dos Açores (OMA).
Importa ainda destacar o apoio fundamental da Universidade dos Açores, cuja colaboração foi determinante para o sucesso desta iniciativa pioneira. Ao promover a articulação entre os três pólos, a UAc não só uniu esforços e recursos, como também demonstrou um compromisso institucional claro com a promoção da ciência, da cooperação intercampi e da valorização do conhecimento.
Segundo os organizadores, esta primeira edição deixa a porta aberta à realização de futuras edições, com o objetivo de continuar a promover uma cultura científica mais próxima dos cidadãos e a valorizar o trabalho dos jovens investigadores na Região Autónoma dos Açores.