Este inverno, a nossa colega Verónica Neves em conjunto com a colega Maria Magalhães da DRPM, realizaram um trabalho de campo no remoto Ilhéu de Vila, em Santa Maria, para estudar o enigmático painho-da-madeira (Hydrobates castro). Estas aves marinhas noturnas, conhecidas pela sua incrível capacidade de navegação e longas migrações, encontram refúgio neste importante local de reprodução. Fica assim completa mais uma etapa do Projeto Seaghosts que até 2027 vai estudar as populações de painhos em toda a Europa.
🔹️Porquê o Ilhéu da Vila? O Ilhéu da Vila abriga uma das colónias mais importantes de Hydrobates castro nos Açores, oferecendo uma oportunidade única de compreender o comportamento, a ecologia e os desafios enfrentados por esta espécie.
🔹️O Que Fizeram?
O trabalho da equipa incluiu:
• Colocação de GLSs para rastrear os percursos de alimentação e identificar áreas críticas de alimentação.
• Monitorização dos ninhos para avaliar o sucesso reprodutor.
• Anilhagem de adultos e crias.
🔹️Porque é que este trabalho é importante? Os dados recolhidos ajudarão a compreender como estas aves marinhas enfrentam os desafios ambientais e apoiarão os esforços para a criação de Áreas Marinhas Protegidas em torno de zonas de alimentação-chave. Ao proteger os seus habitats, também preservamos a saúde do ecossistema marinho.
A equipa agradece a todos os que tornaram este trabalho de campo possível, especialmente ao skipper Marco Cabral, ao Armando Pacheco do Clube Naval de Santa Maria, e aos nossos parceiros da DRPM.
Sabe mais em:
https://www.biodiversa.eu/2024/04/15/seaghosts/